A mexerica é originária do sudeste tropical e subtropical da Ásia, na região onde hoje estão países como Índia e China. Durante a idade média foi levada para o Norte da África e, de lá, seguiu para a Europa, chegando ao Brasil por meio dos colonizadores. Em terras tupiniquins as primeiras referências à fruta datam de 1817.
Segundo dados do ano de 2012, a maior produção da mundial é dos chineses, detendo 53% da produção global, seguido por Espanha com 7% e o Brasil em terceiro, com 4%.
No ano de 2017 o Brasil produziu 965.354 toneladas de mexerica. A região sudeste foi a maior produtora com 61% da produção, seguida pela região sul com 31% (dados fornecidos pela Embrapa)
O estado de São Paulo, naquele ano, produziu 370.385 toneladas, seguido por Minas Gerais com 149.506 toneladas, Paraná com 143.563 toneladas e o Rio Grande do Sul, com 142.402 toneladas.
As tangerinas pertencem à família botânica das Rutáceas, que compreende mais de 900 espécies diferentes. O valor nutritivo também varia de acordo com a espécie, mas é sempre fonte apreciável de vitaminas A, B e C, e em menor grau de sais minerais como Cálcio, Sódio, Fósforo, Ferro e Potássio, este ultimo contribui para saúde cardíaca.
A vitamina C, ajuda a melhorar o sistema imunológico e junto com o Cálcio e o Fósforo, são essenciais para o desenvolvimento de dentes e ossos e para a vitalidade dos vasos sanguíneos. A vitamina A é indispensável para a saúde dos olhos, da pele e aumenta a resistência a infecções.
Além do fruto propriamente dito, toda a planta pode ser aproveitada.
Um chá feito das folhas atua como um ótimo calmante. Da casca, além de ser possível a realização de chás para auxiliar na digestão, são extraídos óleos, que atendem a indústria de cosméticos, sendo umas das melhores essências para composição de perfumes.
Sua madeira é excelente para utilização em churrasco e no preparo de carnes defumadas, deixando as carnes com um delicioso aroma.